sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Reflexões sobre os seminários


De acordo com o texto Narrativas autobiográficas de professores: um caminho para a compreensão do processo de formação. Esmeria de Lourdes Savele aborda que o  processo de constituição do sujeito-professor está intimamente relacionado com as formas pelas quais os indivíduos assumem e reagem frente às funções inerentes ao papel social de ser professor. De acordo com a direção com que o professor-sujeito toma ele se encontra na sua profissão é construída em uma relação com o outro em que o sujeito professor apropria nega, supera conhecimentos e experiências enfrentadas no espaço cotidiano do seu trabalho.
Para a construção de um memorial os professores se apóiam em dois eixos: o primeiro é um biográfico dimensionado na subjetividade ( identidade para si). Em que o sujeito é marcado por crises, mudanças, rupturas e confirmações. O Segundo eixo é dimensionado na objetividade ( identidade para o outro), no qual está intimamente ligado as relações sociais que ocorre no espaço profissional.
Diante disso ao escrever um memorial os professores fazem recortes das lembranças, para expressar uma imagem de si. Os mesmos não fazem uma escrita espontânea, buscando trazer elementos para que o outro  veja, ou seja, para aquele que vai avaliar a sua escrita.
Devido as exigências ao escrever o memorial o narrador nega as suas trajetória de vida como as experiências seus medos, angustias, das dificuldades e desejos deixando de escrever pensando na avaliação do outro. E essas exigências só tem sentido se a avaliação não estiver envolvida. Onde ele possa fazer um exercício reflexivo demonstrando um olhar sobre si mesmo.
Diante disso, devemos sempre escrever com espontaneidade pois, as narrativas da nossa história pode auxiliar muitas pessoas,e a história também é algo muito importante para nossas vidas, pois através dela entendemos o meio em que o sujeito se encontra. E essas histórias por mais que sejam individuas elas trazem um atitude coletiva, em que o outro sempre contribui nas experiências.


Agradecimento aquele que é e digno de todo o meu progresso JESUS




A Ti a Honra

DIANTE DO TRONO

A honra, a glória,
Sejam dadas só a Ti
A força, riquezas,
Sejam dadas só a Ti
Vem lavar meu coração
De qualquer motivação
Que não seja o Teu louvor
Pois tudo o que tenho e sou,
Vem de Ti, Senhor
A Ti a Honra aaa
A Ti a glória aaa
Em minha vida e para sempre
És exaltado uoô
E Teu domínio uoô
É eterno em todas as gerações
Entronizado, reina sobre tudo, Senhor
Sou pequeno, mas existo para o Teu louvor
Entronizado, reina sobre tudo, Senhor
Sou pequeno, mas existo para o Teu louvor
A Ti a Honra aaa
A Ti a glória aaa
Em minha vida e para sempre
És exaltado uoô
E Teu domínio uoô
É eterno em todas as gerações

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aula sobre o Texto de Marie-Christine Josso


 AS NARRAÇÕES CENTRADAS SOBRE A FORMAÇÃO DURANTE A VIDA COMO DESVELAMENTO DAS FORMAS E SENTIDOS MÚLTIPLOS DE UMA EXISTENCIALIDADE SINGULAR-PLURAL


Marie-Christine josso

A autora traz algumas reflexões através de narrativas abordando a formação de si, nos ajudando a compreender como se da à relação da nossa vida profissional e social, como a subjetividade que é algo forte na vida do sujeito no qual vivemos em constante indagação, devido o processo da auto-formação.
A auto-orientação de si da nossa criatividade, ou seja, a invenção de si é uma tomada de poder em que cada individualidade pode descobrir a sua singularidade. A criatividade é algo construído de cada um, no qual integra às outras dimensões de nosso ser humano.
O texto aborda que o singular e o plural tratam da nossa singularidade ou Particularidade, mas que está em constante interação. Mas não precisa perder de vista que, nessa identidade para si, não existe individualmente sem ancoragem coletiva (família, grupos diversos cada um com sua história). Josso aborda que:
(...) dimensão do singular-plural que confere a nossas metodologias reflexivas, interativas, co-interpretativas em olhares cruzados, um status singular na construção de saberes sobre as dinâmicas, os recursos, os estados, evolutivos, do seres humanos ao longo de suas existências e, sobretudo, a relação discursiva evolutiva, que as pessoas envolvidas em nossos seminários mantêm com os eventos, que eles acreditam ser constituintes fundadores das suas existências.(2004, P.26)  
Nós temos nossas individualidades, mas para si construir ela não se constroi sem o coletivo sem a família grupo sem a vivência com o outro. O texto aborda também a importância da nossa identidade individual quando formada está em constantes mudanças. São mudanças singularidades de cada individuo e plural que é do contexto histórico.
Percebe-se a importância do singular - plural, sendo esses um auxilio para a nossa formação, e, além disso, ambos não andam separados um completa o outro

REFERÊNCIA:
JOSSO, Marie Cristine. As narrações centradas sobre a formação durante a vida como desvelamento das formas e sentidos múltiplos de uma existencialidade   singular-plural. Revista da FAEEBA Educação e contemporaneidade / Salvador. UNEB, 1992

domingo, 16 de dezembro de 2012

Analisando a obra Persistência da Memória


A Persistência da Memória de Salvador Dalí, traz em si alguns aspectos da memória. Um “delírio comestível”, nascido de um sonho que o pintor teve de um camembert escorrendo (que representa o tempo, que come e também se come). O relógio no centro da tela parece acenar a uma sela sobre um cavalo branco ou, no tema que nos interessa, um chapéu na cabeça de um homem com bigode, esbaforido, com a língua para fora, fatigado e angustiado por sentir que sua memória se esvai. Trazendo a imagem do queijo derretendo. se pararmos para analisar tem um significado muito importante, o relógio derretendo representa o tempo as coisa já se passaram que muitas vezes surgem  de repente na nossa memória, os sentimentos, as tristezas, os momentos maravilhosos que não voltam mais, mas que a nossa memória busca lá no fundo os momentos bons e os não tão bons.  
A memória é algo muito importante na vida do sujeito, pois atreves dela conseguimos relembrar acontecimentos bons e não tão bons deixando-nos felizes e tristes de acordo com que relembramos. Trazendo os nossos conhecimentos, como o que aprendemos no passado e que ajuda no nosso desenvolvimento profissional. Quando recordamos algo a memória está presente, auxiliando no nosso cotidiano.


















domingo, 2 de dezembro de 2012

Reflexão sobre o texto de Inês Bragança



PESQUISA-FORMAÇÃO, ABORDAGEM (AUTO ) BIOGRÁFICA E ACOMPANHAMENTO: (RE) CONSTRUINDO PONTES ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA.

( Inês Ferreira de Souza Bragança)

O texto de Bragança aborda algumas questões interessantes fazendo-nos  pensar sobre a nossa formação enquanto sujeito,  e a importância que a mesma traz, fazendo com que professor reflita sobe as suas ações.
Quando fazemos alguma pesquisa estamos produzindo um movimento de formação e autodesenvolvimento, pois estamos participando como sujeito da nossa própria pesquisa. Por isso é necessário que o professor se aperfeiçoe, para que a sua prática seja articulada de maneira compreensível.
No  nosso percurso formativo é necessário nos questionar com nós mesmos a respeito da nossa prática como profissional. Pois é através  destes questionamentos inquietações, a procura de respostas, é que tentamos fazer a diferença no trabalho educativo.
As nossa ações a respeito da prática se constroi nas vivências cotidiana Bragança ressalta que: “(...) os movimentos que vão sendo construídos no sentido de favorecer a permanência na docência e o exercício de reconstrução do dia-a-dia da escola e das práticas educativas.( 2011 p. 8)   
Na nossa prática como professor devemos trabalhar com a troca de conhecimentos e não com uma reprodução adquirida anteriormente. Um bom professor precisa refletir sobre sua formação procurando se renovar constantemente.







sábado, 1 de dezembro de 2012

Construção da nossa colcha


No dia 05 de novembro de 2012, produzimos a nossa colcha, sendo uma proposta do professor Mácio Machado, em que nessa produção nos representássemos algo que vivenciamos na nossa infância, a aula foi bastante significativa, todos participaram colaborando uns com os outros nos matérias como as tintas, os pinceis, o tecido, foi algo muito significativo e relevante para a nossa formação trazendo as nossas memórias, pois acredito que a partir das nossa atitudes, desejos, anseios e entre outros, podemos nos posicionar e refletir sobre a nossas práticas enquanto sujeito. Voltar a infância é algo muito gostoso.
Esse dia foi perceptível a ludicidade e uma concentração entre os colegas nas suas pinturas. As pinturas ficaram excelentes exceto a minha, pois desde de pequena nunca fui boa em pintura e em desnho.
 Quando o professor propôs, achei que ia ser chato só que me enganei foi super divertido e muito significativo.

Relação Filme com texto

O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais ( Elizeu Clementino Souza )

 O filme colcha de retalhos conta a história de vida de algumas  senhoras que se reúnem para falar das suas histórias de amor enquanto bordam uma colcha feita de retalhos. Durante o filme fica evidente a importância da memória para a nossa formação, pois algumas experiências ocorridas ao longo da nossas histórias ajudam no nosso crescimento como pessoa e profissional. Muitos desses crescimentos vem acompanhado de boas lembranças, entretanto outros não muito boas,  possibilitando uma reflexão sobre nossas ações e assim  crescer enquanto profissional. “As histórias de vida, as representações e as narrativas de formação marcam aprendizagens tanto na dimensão pessoal, quanto profissional e entrecruzam movimentos potencializadores da profissionalização docente (...). ( SOUZA 2005 p. 36).
No filme colcha de retalho conta a história da  jovem Finn que estava dividida entre casar ou não casar com o homem que amava, ela resolve passar um tempo na casa da sua tia,  no local se encontrava um grupo de mulheres construindo uma colcha, e nessa colcha contava a história de cada uma dessas mulheres que ao dialogarem com Finn passaram algumas das sua experiências vivenciadas ao longo da vida, fazendo com que Finn refletisse sobre sua vida e as decisões que futuramente teria de tomar. Fica evidente que a relação com o outro nos ajuda a tomar decisões que não conseguíamos sozinho.

A vivência escolar se entrecruza, no seu cotidiano, com valores produzidos no coletivo e no âmbito social, na medida em que esses valores se modificam de acordo com os condicionantes econômicos, políticos, institucionais, culturais, físico-ambientais e ético-estéticos. Compreendo que é desse entrecruzamento que são apropriados, construídos e reconstruídos diversos processos e formas da vida dos sujeitos como produtores e construtores da história. Por isso, penso que não devemos fechar a noção de “identidade” como algo fixo, imutável e cristalizado, porque significa construção, daí a necessidade de compreendê-la como processo que comporta subjetividades, complexidades, diferenças e não igualdades. (SOUZA 2005 P.32)

Pensando na questão da identidade, a família é um auxilio para a construção da nossa identidade, percebe-se que ao interagir com sua família Finn começa a se perceber e a se construir em quanto sujeito. É importante ressaltar que a identidade é algo que  se produz no nosso percurso de vida.
A identidade não é uma construção do sujeito por ele mesmo em suas relações individual e coletiva, mas sim uma diferença que o sujeito produz em si. Por isso, a identidade é produzida e forjada conforme os modelos e padrões estabelecidos, como quer a nossa sociedade, com base nas estratégias e estratificações convencionadas socialmente.(SOUZA 2005, P. 3)

O filme possibilitou uma reflexão, sobre os acontecimentos ocorridos no passado, sobre as tomadas de decisões, a influência do outro para o nosso desenvolvimento, quando nos referimos a identidade não podemos deixar de pensar na auto-formação, pois ambas nos  ajuda  a nos constituir enquanto sujeito.


Referência: 
SOUZA, Elizeu Clementino. Espaços de encontro. Corporeidade e Conhecimento. O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais, 2005.